A equipa de futsal feminino da AEFCUP ficou em quarto lugar nos Campeonatos Académicos do Porto, garantindo assim, a qualificação para os Nacionais.
Com esta qualificação, a equipa feminina regressa aos Nacionais quatro anos depois (a última vez foi em 2014/2015, curiosamente também em Guimarães e com as equipas da AEFADEUP, AEFMUP e AEFEUP a representar o Porto).
A qualificação não começou da melhor forma, tendo as nossas meninas perdido os dois primeiros jogos, mas rapidamente deram a volta por cima, com uma sequência de quatro vitórias seguidas.
Resultados | ||||
12 Novembro 2018 | AEFCUP | 2 | 3 | AEFMUP |
20 Novembro 2018 | AEFADEUP | 2 | 1 | AEFCUP |
27 Novembro 2018 | AEFCUP | 4 | 1 | aeISEP |
6 Dezembro 2018 | ICBAS | 0 | 2 | AEFCUP |
11 Dezembro 2018 | AEFCUP | 3 | 1 | AEFDUP |
21 Fevereiro 2019 | P.PORTO | 2 | 5 | AEFCUP |
25 Fevereiro 2019 | AEFCUP | 1 | 1 | AEFEUP |
11 Março 2019 | AEISCAP | 2 | 0 | AEFCUP |
19 Março 2019 | AEFFUP | 0 | 3 | AEFCUP |
Classificação | ||||||||||
# | Equipas | J | V | E | D | F | M | S | P | |
1 | AEFADEUP | 9 | 9 | 0 | 0 | 0 | 41 | 1 | 27 | |
2 | AEFMUP | 9 | 6 | 2 | 1 | 0 | 15 | 7 | 20 | |
3 | AEFEUP | 9 | 5 | 2 | 2 | 0 | 22 | 4 | 17 | |
4 | AEFCUP | 9 | 5 | 1 | 3 | 0 | 21 | 12 | 16 | |
5 | P.PORTO | 9 | 5 | 1 | 3 | 0 | 23 | 18 | 16 | |
6 | AEISCAP | 9 | 5 | 0 | 4 | 0 | 22 | 14 | 15 | |
7 | ICBAS | 9 | 3 | 0 | 5 | 1 | 12 | 30 | 8 | |
8 | AEFDUP | 9 | 1 | 3 | 5 | 0 | 10 | 31 | 6 | |
9 | aeISEP | 9 | 1 | 1 | 6 | 1 | 14 | 36 | 3 | |
10 | AEFFUP | 9 | 0 | 0 | 0 | 9 | 0 | 27 | -9 | |
3 Vitória, 1 Empate e –1 Falta de Comparência |
Para Patrick Joel Pais – treinador que já representou as cores da AEFCUP em andebol, basquetebol, futebol (onde chegou a ser capitão), futsal e voleibol, enquanto estudante, e já orientou as equipas de futebol e futsal masculino – numa equipa que esteve em risco de não arrancar, por não haver as condições adequadas, o objetivo inicial passava por garantir uma equipa que desfrutasse de todos os jogos e, ao mesmo tempo, conseguisse os melhores resultados possíveis, o que culminou com esta qualificação.
Patrick defende que, para os CNU’s, temos que jogar com a mesma postura que nos trouxe até aqui. Temos que “desfrutar do Futsal, desfrutar de vestir a camisola Azul Ciências e tentar os melhores resultados possíveis”. Sabe que há equipas melhor preparadas, mas podemos ganhar a qualquer uma. O objetivo passa por jogar jogo a jogo e, se estivermos no nosso melhor, continuar na prova.
Patrick diz ainda que “se dependesse só da motivação, entrega e empenho das nossas meninas não duvido que ganharíamos jogos até à final. Elas são incríveis e aproveito para deixar aqui uma palavra às meninas que mesmo não jogando com regularidade continuaram a treinar assiduamente, a empenhar-se em todos os treinos, a sacrificar-se para ir aos jogos e sobretudo a contribuir para o bom ambiente da equipa. Este apuramento é consequência do trabalho de todas as meninas que fazem parte do plantel”.
Para finalizar diz se sentir triste pelo fraco que apoio que a equipa tem recebido por parte dos alunos, mas que gostaria de agradecer os poucos que têm estado com a equipa.
Deixa ainda um apelo a todos que, mesmo não estando em Guimarães, para assistir os jogos, que vão seguindo os resultados e que vão partilhando, porque esse apoio é importante para manter a motivação da equipa em alta.
Para Elisa Silveira – capitã que tem representado a equipa nos últimos nove anos e consegue agora a sua quinta qualificação para os CNU’s – este é um ano especial, já que será o seu último a representar Ciências e que culminar este ciclo com a presença no seu quinto Nacional é algo indescritível. De realçar que da equipa que se qualificou ao primeiro Nacional, Elisa será a única a disputar a prova este ano.
Elisa lembra que “na altura da primeira qualificação parecia um sonho quando a «louca» da Coimbra (Sofia Rios) dizia todos os treinos no balneário «é este ano que vamos aos nacionais», mas a verdade é que aconteceu. Desde então que todos os anos tivemos essa mesma ambição, passando por altos e baixos, muitas alegrias e algumas deceções conseguimos marcar presença em mais 3 nacionais, o último deles precisamente em Guimarães a 4 anos. Depois de tantas mudanças de treinadores, atletas e AE’s, nós permanecemos intactas na vontade e nas glórias com mais ou menos gente, ano após ano marcamos presença nos CAP’s sem faltas e com garra e orgulho.”
Elisa diz ainda que equipa tee que provar que mereceu existir nos últimos dois anos, e lamenta esse acontecido, mas que esta qualificação é a prova de que a equipa de Futsal Feminino da AEFCUP deve continuar e ser promovido como um exemplo do Desporto Universitário. Para ela, o momento marcante desta geração foi no ano passado quando jogamos com 4 jogadoras (uma delas com rotura de ligamentos num joelho) para não perder por falta de comparência e acabamos por ganhar o jogo: um verdadeiro jogo de guerreiras e que serviu de mote para este ano renascer das cinzas.
Quanto aos objetivos para os Nacionais, Elisa tem a mesma opinião do Patrick.